Com foco nas eleições de 2026 e disposto a dialogar com o centro, o deputado federal Domingos Sávio (PL) foi reconduzido à presidência estadual de seu partido. A nomeação para o novo mandato, que ficará em vigor até março de 2026, foi publicada nesta quarta-feira (12 de fevereiro) pela Justiça Eleitoral.

Mandato e Apoio

Sávio inicia seu segundo mandato consecutivo na presidência do PL em Minas Gerais. De acordo com a legenda, ele dará “continuidade ao trabalho de fortalecimento e crescimento” da sigla. A recondução de Domingos Sávio ocorreu a convite do presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto, e contou com o apoio integral do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). O novo mandato também recebeu respaldo dos deputados estaduais e federais do partido.

Visão para o Futuro

Em uma conversa que ocorreu na semana passada, Domingos Sávio expressou satisfação com a recondução em um ambiente de “muita harmonia”. Ele comentou: “Nossos princípios estão norteando a nossa gestão e a gente fica feliz porque não deixa de ser um reconhecimento do trabalho de todo o grupo, (afinal, houve a) recondução de toda a chapa”.

Diálogo Político

O parlamentar enfatizou que, além de consolidar o PL como um partido conservador de direita, pretende estabelecer um diálogo “muito com o centro”, especialmente com partidos que compartilham valores semelhantes. Sávio destacou que “todos os partidos de centro se identificam muito mais conosco do que com a esquerda”, enfatizando a importância de unir forças, especialmente em Minas, onde a gestão do PT foi considerada negativa.

Potenciais Candidatos

Domingos Sávio não descarta a possibilidade de que o PL indique um candidato próprio para o governo do Estado em 2026, citando nomes como Nikolas Ferreira como potenciais postulantes. Contudo, ele também lembrou das coligações que o PL fez com partidos de centro nas eleições municipais de 2024, que podem ser um caminho a seguir.

“O PL só não pretende discutir com a esquerda, com PT e seus aliados históricos. Com partidos de centro, eu vou citar (a possibilidade de diálogo) com todos”, conclui Domingos Sávio.