Após um incidente de poda de árvores na Praça Piquenique Literário em Lagoa Santa, que resultou na morte de 66 garças e deixou mais de 150 aves feridas, o prefeito Breno Salomão anunciou o afastamento de servidores municipais envolvidos no caso.

Investigação e Ações Adicionais

O prefeito não especificou quantos servidores foram afastados nem se entre eles estão aqueles que ordenaram a poda. O episódio, que causou grande impacto ambiental, deixou várias aves sem ninhos e gerou forte indignação entre os moradores e ambientalistas.

Repercussão e Mobilização Comunitária

Imagens das garças mortas e feridas aumentaram a comoção pública, levando o Ministério Público de Minas Gerais a abrir uma Notícia de Fato na 2ª Promotoria de Justiça de Lagoa Santa para investigar as circunstâncias da poda. A prefeitura será formalmente questionada sobre a ação e, caso sejam encontradas irregularidades, os responsáveis poderão ser penalizados.

Declarações do Prefeito

Em vídeo nas redes sociais, o prefeito Breno Salomão, acompanhado de agentes da Polícia Ambiental, afirmou que sanções foram aplicadas, incluindo notificação e multa por crime ambiental. Ele também solicitou a abertura de uma sindicância administrativa para apurar rigorosamente os fatos ocorridos no dia 10 de fevereiro de 2025, referente à supressão indevida de vegetação na orla da Lagoa Central.

Impacto Cultural e Cancelamento de Eventos

A situação gerou repercussão negativa na cidade, levando a manifestações de ambientalistas e à mobilização de grupos culturais. O Bloquinho da Lagoa, que planejava lançar um documentário e realizar um cortejo na Praça Piquenique Literário, decidiu cancelar o evento como forma de respeito ao local, que é significativo para a história local e está envolto em um sentimento de consternação.