A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) divulgou detalhes sobre a investigação que envolve o ex-vereador Léo de Areias (PP), de Ribeirão das Neves, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. O parlamentar é investigado por um esquema de rachadinha, além de empregar um funcionário fantasma durante seu último mandato (2021-2024).

Operação e Descobrimentos

A operação foi revelada na terça-feira (11/2) e, segundo os investigadores, um dos assessores de Léo de Areias estava trabalhando em um haras na região, em um horário que não coincidia com o funcionamento de seu gabinete. O delegado Guilherme Catão afirmou: “A gente conseguiu comprovar que o funcionário trabalhava no haras de segunda a sexta, em um horário incompatível com o funcionamento do gabinete”.

Desvio de Salários

As apurações indicam que parte dos salários dos funcionários estava sendo desviada de volta para Léo de Areias. A operação culminou no cumprimento de 14 mandados de busca e apreensão na Câmara Municipal de Ribeirão das Neves, além das residências dos suspeitos. Durante a operação, foram apreendidos entre R$ 40 mil e R$ 50 mil em dinheiro, dois veículos, documentos e celulares. Um dos carros apreendidos era um veículo oficial da Câmara utilizado para fins pessoais pelo ex-vereador.

Histórico Criminal

Léo de Areias tem um histórico criminal que inclui prisão em 2023 por suspeita de agressão à sua namorada, sendo liberado no dia seguinte. Em um incidente anterior, ele foi detido após tentar forjar um assalto para encobrir um acidente com um carro oficial da Câmara. O ex-vereador não respondeu aos contatos da imprensa, que buscou um comentário sobre as investigações.